sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Balbi Jr. troca a KX250F pela YZF450 para correr o AMA Supercross

 
Quem disse que a sorte não é algo importante para os campeões; para quem une talento e trabalho na medida certa? Basta ver o que ocorreu com o mineiro Jorge Balbi Jr., várias vezes campeão brasileiro de motocross e supercross, para entender que o destino, muitas vezes, dá uma mãozinha a quem merece. Ele se preparava para retornar a BH depois de disputar, com ótimos resultados, as seis primeiras etapas do Norte-americano de Supercross, categoria Lites (divisão Oeste), quando o telefone tocou.

Do outro lado da linha, um convite de ninguém menos que David Vuillemin, francês campeão mundial de supercross em 1999 (numa temporada que passou pelo Mineirinho), para um teste na equipe MotoConcepts, semioficial da Yamaha – Kyle Chisholm, titular da escuderia, sofreu um acidente e ficará afastado das pistas por algumas semanas. Treino feito, desempenho digno de elogios e Jorginho, liberado por seus patrocinadores (2B Racing, Kawasaki e Pro Tork), troca a moto 250 por uma Yamaha YZF450. Com o mesmo número (903), volta a alinhar sábado, no Georgia Dome, em Atlanta, no meio de feras como Ryan Dungey, James Stewart, Chad Reed e Ryan Villopoto. E terá a chance de disputar novamente a prova em que conseguiu o melhor resultado de um sul-americano na categoria principal: Daytona, onde foi quinto em 2008.

“Foi um dos motivos que me convenceram a aceitar. Andei rápido no teste e eles me chamaram para disputar as próximas etapas do Supercross. É difícil fazer previsões e esperar andar na ponta numa moto completamente diferente da que vinha usando, mas vou correr sem pressão. A única obrigação é me divertir. Estou muito feliz com essa chance.”

Apesar do pouco tempo para adaptação e dos treinos intensos, Balbi comemora a chance de trabalhar com Vuillemin, que já havia ajudado a equipe brasileira no último Motocross das Nações, além de contar com um equipamento de ponta, que pouco fica a dever ao dos pilotos oficiais de fábrica. “É impressionante como ele tem dicas, macetes que me fazem andar mais rápido; coisas mínimas, que dão uma diferença. Tenho saído extenuado dos treinos, mas vale a pena.”
 
Fonte: superesportes.com.br

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